O trabalho remoto veio para ficar! Será?
Horários mais flexíveis aumentam a produtividade
Com o avanço da vacinação, a pandemia vem perdendo força e a rotina sendo retomada. Mas o trabalho remoto veio para ficar? Segundo uma pesquisa britânica, sim! Foram ouvidas 2 mil empresas no Reino Unido e a maioria planeja permitir aos funcionários maior flexibilidade sobre onde e quando desempenhar suas tarefas.
Cerca de 65% das empresas estão desenvolvendo um modelo híbrido, no qual as pessoas passam apenas parte do tempo no escritório. Cerca de 71% dos empregadores disseram que ter funcionários em casa aumentou a produtividade ou fez pouca diferença.
Um outro levantamento da Robert Half com mais de 800 colaboradores no Brasil aponta que o sistema agradou a maioria. Entre os entrevistados, 86% querem trabalhar de casa mais vezes por semana, mesmo após o fim do isolamento.
O trabalho remoto também fez sucesso entre os gestores. Pesquisa feita com cerca de 300 líderes de grandes empresas aponta que 62% dos gestores envolvidos em processos seletivos aprovam o sistema de home office e 74% apoiam a ideia de equipes híbridas, com funcionários que trabalham de casa e outros presencialmente.
Os especialistas concordam que o trabalho remoto deve ser somado ao sistema presencial e não o substituir, como acreditavam alguns no início da pandemia. O mais provável, dizem eles, é que se formem equipes híbridas — com profissionais que trabalham presencialmente e outros de forma remota — ou mesmo que haja escalas específicas para cada membro do time.
Uma alternativa para este novo modelo híbrido é o escritório virtual, que oferece serviços e espaço para trabalho. Este novo cenário não requer manter grandes estruturas de escritórios, salas e prédios. O escritório virtual oferece acomodações adequadas e são mais baratas.
Esse novo modelo também é tendência aqui no Mato Grosso do Sul, como explica a gestora do Park Office Brasil, Roberta Holsback. “Nesses quase 10 anos de Park Office, vimos muitas mudanças nesses últimos dois anos de pandemia. Empresas grandes com filiais espalhadas pelo Brasil, optaram pelo escritório virtual para reduzir custos. Os nossos clientes sentiram muito os efeitos da pandemia, em não poder fazer reuniões e atendimentos presenciais, nossas salas rotativas ficaram paradas, mas outros serviços foram bastante demandados como secretariado, motoboy, atendimento telefônico personalizado, digitalização de documento e principalmente os correios. Muitos clientes perceberam que esse novo modelo pode ser mais produtivo e menos oneroso”, explica Roberta.
Um desses clientes é o Fernando Machado Klein, Diretor da ECOA Perícias e Avaliações, que já utiliza os serviços do Park Office há mais de cinco anos. “Custo benefício é muito bom, uma vez que não tenho gastos mensais comparáveis àqueles que teria com estrutura própria. Além disso, instalações e atendimento que permitem receber clientes com qualidade e presteza”, declarou.
Roberta também explica que o escritório virtual tem serviços mais elaborados que o coworking, como serviços de copa, secretariado e estão mais preparados para atender empresas que precisam de atendimento mais especializados, como advogados, por exemplo, que precisam de um atendimento mais profissional, com atendentes de apoio na recepção para auxiliar com o cliente, servir água e café, impressões e digitalização de documentos, receber correspondências, além do atendimento telefônico personalizado. Todo o atendimento tem que ser exclusivo, pois isto reflete diretamente na imagem do profissional.
“Muitos profissionais também optam por terceirizar os seus serviços abrindo CNPJ para emissão de Nota Fiscal para as empresas que os contratam, desta forma em home office, utilizam todos os serviços de apoio dos escritórios virtuais/ Coworking além de poderem locar uma sala de reunião para atender seus clientes”, explica Roberta, que ainda aponta mais benefícios, como a redução de custos, além da otimização do tempo que gastaria administrando um escritório comum.
Assessoria de Imprensa – Gabriela Borsari