Liberte-se. Nunca resista às mudanças

A chave do fracasso é resistir às mudanças. Na prática, trata-se de um fator restritivo ao desenvolvimento. Isso não significa que você precisa gostar ou compactuar, mas precisa entender e aprender a usar. As organizações necessitam de inovações, de mudanças, de competitividade, então é preciso, no mínimo, não resistir às mudanças. Liberte-se. Aceite o novo.

Somos adultos de um novo momento da história. Se você é nascido dentro da década de 1990, ou antes, tem o privilégio de ter visto a internet nascer, a telefonia celular surgir, o fax desaparecer, o LP desaparecer, o DVD perder seu espaço para plataformas digitais. Enfim, saímos daquele mundo e vivemos neste novo. As gerações anteriores que viveram até a década de 1950 não tiveram essas possibilidades. Já os nascidos depois do ano 2000 foram concebidos na era digital, quando o mundo todo deixou de ser o que era antes. Mas eles são nativos, nós somos da transição. O que isso significa? Não estamos nem tanto lá, nem tanto cá. Somos a transição.

Difícil aceitar as mudanças das quais essa nova geração é pioneira. Aparentemente, eles precisam da nossa experiência. Eu digo: será?

O mundo se transformou, e todos estão basicamente iguais. As empresas inclusive pregam filosofias da horizontalidade, nas quais, as lideranças são mais importantes que as chefias ditatoriais, a opinião do chão de fábrica é importante para a gestão da instituição, a pesquisa serve orientação para as decisões da empresa. O mundo mudou. As salas de trabalho são abertas, e todos se comunicam.

E o que a gente faz em comunicação também é velho. Estamos velhos. Temos que fazer uma comunicação nova. Para tanto, precisamos entender o que temos que fazer. Por isso, esse monte de “ses” para dar um start, considerando que boa parte dos que estão lendo, estão buscando mudar alguma coisa na sua vida.

Pouco se fala sobre o que existe atrás das notícias. Hoje, vejo como se todas as paredes fossem de vidro, logo, podemos perceber a quem interessa o que e por quê. Todo mundo vigia todo mundo.

Para entender um pouco disso, é preciso ver, viver, ler, ouvir, acessar tudo que que circula por aí. É preciso ouvir funk. Ir a um baile funk. Observar o comportamento da juventude, ver como são, como se comunicam. Se você já foi, se faz isso, ou se é alguém dessa geração, ótimo, faça o inverso, então. Vá para locais nos quais as outras gerações estão frequentando e observe também.

Como aceitar que grupos inteiros se reúnem para ficar envolvidos com o celular? Que estádios lotados, de gente assistindo a um show ao vivo, têm mais gente assistindo pelo celular, filmando ou transmitindo, do que propriamente vivendo aquele momento? Não resista às mudanças. Liberte-se. Aceite o novo.

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