Ao longo do meu tempo de sala de aula, como professor, fui aprendendo a conhecer, a respeitar e aprender com os alunos. Aprendi que, nas universidades, chegam alunos de todos os tipos, classes sociais, gêneros e educação.
Desse grupo, logo se destacam os 30% de alunos que estão lá para aprender e 70% que querem um diploma. Desses 30% alguns se dão muito bem no mercado, mas infelizmente também não é esse o padrão do profissional de sucesso.
O sucesso vem de uma somatória de coisas que vão desde a disposição para trabalhar até a proatividade da pessoa como profissional. Raramente, só o conhecimento e o dom levam a algum lugar.
Normalmente, as pessoas são contratadas pelas suas qualidades e mandadas embora pelos seus defeitos. Ou esses defeitos acabam sendo uma âncora para parar a carreira em algum lugar.
Todos nós temos defeitos e é bom identificá-los para treinar uma forma de superá-los. Gosto do exemplo do mais conhecido jogador do futebol da história, o brasileiro Pelé. Ele tinha o melhor chute de direita que um jogador podia ter, mas os treinos dele eram focalizados em chutes com o pé esquerdo. Ou seja, ele queria estar preparado também naquilo que ele não era bom.
Nesse “ser bom”, lembro-me dos alunos também. Nem sempre o melhor aluno será o melhor profissional, nem sempre o melhor profissional foi o melhor aluno.
O que importa é você buscar se conhecer profundamente. É fácil, compare-se. Espelhe-se em alguém, copie e supere. Gradativamente, você vai evoluindo. Leia bons livros. Veja dicas. Coloque tudo em prática e esteja sempre pronto. Lembre-se: Raramente, só o conhecimento e o dom levam a algum lugar. Treine. Pratique. Invente.